BLOG LE MI POR CAROL URURAHY
CAROL URURAHY

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O Milagre da Vida

Cafona, né? Milagre da vida... Pois é, mas estou chegando a conclusão que muita coisa do que julgamos cafona, piegas, batido, sei lá que, é na verdade tudo de bom. Fico me perguntando... Será que a gente banaliza o que é impressionantemente profundo para não nos darmos conta da profundidade da coisa? Complicou? Pois é - de novo - na verdade não complicou não, é mais que simples: é sentimento puro.

Hoje eu vi o filho de uma amiga irmã minha nascer. Olha que eu tenho dois filhos, mas ver nascer uma criança que você acompanhou desde o dia em que pela primeira vez percebeu numa grande amiga a vontade de um dia formar uma família de verdade é absolutamente sensacional. Fiquei mais nervosa que no dia do meu próprio parto. Porque quando a gente ama - e eu amo esta nova família - a gente não pode conceber que algo corra nada menos que o perfeito. E quando é com a gente, bem, com a gente tudo certo, porque temos um sentimento de certa onipotência que nestas horas até que ajuda.

Mas ver um bebê nascendo - lindo aliás - é realmente um milagre. Algo que nos faz pensar a vida e colocar os pingos nos "is", enxergar o que realmente vale a pena. E perceber que se a gente fizer um pouco de silêncio na confusão que a gente vive ou cria no dia-a-dia, o sentimento está ali, e quando amamos ou queremos alguma coisa de verdade, o coração bate mais forte, o corpo esquenta, a voz fala mais alto ou cala totalmente, dependendo da personalidade. Mas a sensação é inconfundível: aquilo ali, seja uma nova vida ou seja o que for, realmente vale a pena. É renovar, é crescer, é gerar, é dar e receber. É estar vivo e gerar vida.

Sejam bem-vindas e abençoadas todas as novas vidas. E que venham mesmo, em enxurrada, com vontade, todos os sentimentos, novos ou já conhecidos, que nos façam sentir essa vontade de viver.

E vamos nós começar e criar as nossas próprias histórias, únicas, legítimas e acima de tudo absurdamente felizes.

*Este post é dedicado ao pequeno João Felipe, filho da minha irmã de coração Paula e do meu também muito amigo Ricardo, pessoas lindas e já pais maravilhosos.

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