Keith Haring foi um artista genial e absolutamente despretensioso. Para ele, a arte deveria ser para todos. Nascido em 1958, desenvolveu paixão por desenhar ainda muito jovem, aprendendo técnicas básicas de caricaturas e desenhos animados com seu pai e com a cultura popular à sua volta na época, com figuras como Dr. Seuss e Walt Disney.
Estive na exposição de Keith Haring no Centro Cultural da Caixa em São Paulo e fiquei surpreendida pela simplicidade de traços e importância conceitual de seu trabalho. Haring criava para o mundo, para a comunidade, não para galerias ou compradores de arte. Seus trabalhos eram feitos com grafitti nas paredes do metrô da cidade de Nova York, estampados em camisetas, skates, canecas, feitos para serem massificados.
Uma linguagem cujo objetivo era colorir e trazer algo surpreendente e novo no cotidiano das pessoas. Sintetizou arte, moda e música. Mais que isso, levou alegria. É neste sentido que relacionamos a obra de Haring com a LeMi: temos o objetivo comum de, com nossas criações, trazer alegria para a vida das pessoas.
Marginal à cena artistica do momento, Haring alcançou com maestria sua proposta de democratizar a arte, com mensagens de amor, amizade e vida. Maravilhoso!
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