BLOG LE MI POR CAROL URURAHY
CAROL URURAHY

quarta-feira, 31 de março de 2010

Anjos em nossas vidas

Com certeza vocês já passaram por alguma situação em que pessoas próximas te surpreenderam com um gesto de ajuda, carinho, suporte, enfim, um acolhimento que você não esperava receber daquela pessoa ou naquele momento.

Chamo essas pessoas de anjos. Elas aparecem no momento exato, trazem a palavra certa ou tomam uma atitude que transforma sua vida ou a vida daqueles que você ama para melhor. E como é bom poder receber esta oferta, este presente. Aliás, estes são os melhores presentes: ações, sentimentos e não objetos.

Pense em todos os anjos que apareceram na sua vida. Na minha, apareceram muitos, como sou sortuda! Que tal tirar 5 minutinhos do seu dia e ligar para esta pessoa, saber como vão as coisas. Isto te trará de volta toda aquela sensação boa e despertará em você a vontade de fazer o mesmo por outro alguém.

Pense que você também pode ser um anjo na vida das pessoas. Afinal, dar é muitas vezes mais gratificante que receber. Faça disso um compromisso e realize este feito. Amanhã você também terá muits compromissos, sempre teremos. Porque nao começar este engrenagem ainda hoje? Agora?

É nestes pequenos gestos que encontramos alegria de verdade. Acredite e cultive esta atitude!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Exposição Andy Warhol na Pinacoteca


Este final de semana estive finalmente na exposição de Andy Warhol na Pinacoteca, em São Paulo. Que maravilha!

Gostem ou não da obra de Andy Warhol (1928 - 1987), é inegável que este excêntrico homem, maior ícone na Pop Art mundial, mudou paradigmas no mundo da arte e porque não da própria forma de enxergar o mundo, ou pelo menos de enxergar os Estados Unidos da América ou simplesmente América, como ele gostava de chamar seu próprio país.

Nascido em Pittsburg, filho de imigrantes do leste europeu, Warhol era fascinado pela conquista do sonho americano. Apresentava uma receptividade radical a novas possibilidades e a cultura que nascia: explorava temas como sexo, morte, poder e celebridades.

A Pop Art caracteriza-se pela apropriação de imagens do universo de consumo, da cultura de massa como tema. Segundo Philip Lorratt-Smith, curador da exposição, "A Pop Art pegou o que estava fora e colocou para dentro e o que estava dentro e colocou para fora." Inegável que este movimento artístico abriu espaço para a exibição da cultura popular que até hoje domina a arte contemporânea.


Warhol transitou por diversas possibilidades dentro do universo artístico. Sua primeira e talvez mais emblemática exposição aconteceu no final dos anos 50, na Ferus Gallery, em Los Angeles, quando apresentou uma série de imagens das sopas Campbell, alimento altamento democrático presente na rotina dos americanos, ricos ou pobres. Em 1962, passou a utilizar serigrafia e outros meios de reprodução mecânica, eliminando a distinção entre fotografia e pintura, assim como a Pop Art fez desaparecer a distinção entre arte "erudita" e "comercial". Warhol usou a imagem seriada para transformar produtos de consumo diário, como o ketchup Heinz, em "estrelas", além de revelar o glamour banal que a reprodução ilimitada de imagens conferiu a "estrelas" como Marilyn Monroe e Liz Taylor.





Gostando ou não da arte do Andy Warhol, é inegável que este homem tem uma forte colaboração no pensamento desta era de consumo desenfreado e supervalorização da celebridades. Só isso já vale a visita.


Pessoalmente, o que me encanta em Warhol é a simplicidade obvia, direta e por isso mesmo genial como vê o mundo. Muito dizem que ele faz uma crítica severa ao modo de vida americano. Mas pelo pouco que conheço das próprias palavras do artista, ele não tem a pretensão de fazer isso. Quer simplesmente colocar em evidência o cotidiano das pessoas, a cultura do momento.

Tem jeito mais interessante e eficaz de despertar olhares e comentários do que sendo absolutamente original, mostrando a vida como ela é, com pinceladas ou impressões de criatividade visceral e genuína?

Vale muito a pena conferir.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Um dia comum

Sabe aqueles dias em que você simplesmente acorda mais feliz? Então, hoje é um desses dias. Nada de diferente da rotina comum aconteceu. Mesmo horário de acordar, mesmos compromissos, mesma agenda, mesmos planos para terminar o dia e conseguir completar a missão de colocar 1001 tarefas em apenas 24 horas.

Mas alguma coisa aconteceu de diferente. Um sentimento de paz interior. Dirigindo pela caótica Av. Faria Lima, uma da mais movimentadas de São Paulo, às 8 da manhã, liguei o som do carro e segui escutando "Como uma Onda no Mar", de Lulu Santos. Que presente! Que saudades, não sei bem saudades de que, mas desconfio que seja dos momentos em que simplesmente me dava ao luxo de parar para escutar uma música. Aliás, isso sim é luxo.

Muitos dizem que luxo é ter tempo. Não concordo plenamente. Luxo é saber aproveitar o seu tempo. É saber que a vida não pára, que são mil coisas para fazer ao mesmo tempo, mas conseguir ter a serenidade para fazer uma de cada vez. E estar presente, de corpo e alma, em cada uma delas. Tempo assim sobrando quase que ninguém tem. E conheço muitos que tem e estão intimamente deprimidos com isso, porque acreditam que suas vidas são vazias. Por isso digo que saber viver nesta loucura de hoje, conseguindo escutar de verdade uma música, ah, isso sim é um luxo!

De repente percebi uma mudança de atitude. Deixei o carro de trás - claramente estressado e apressado ainda tão cedo - passar na minha frente. Aumentei o som. Cantei. Percebi que de fato "... há tanta vida lá fora". Avistei um sinal amarelo e, ao invés de acelerar, freiei. Que sensação recorfortante que tive em não ter que correr. Quebrei a correria automática que sem perceber a gente mesmo se impõe. Que alívio, por algo tão pequeno. Aliás, é isso que a Le Mi planta mesmo: buscar os sentimentos mais simples e sinceros no nosso dia-a-dia. Este repiro aliviado. Hoje eu experimentei esta sensação e como foi gostosa!

Não foi só o carro que freiei, mas toda a angústia da correria da rotina. Lembrei - sim, porque a gente esquece! - que as coisas na vida vêm e vão e que de verdade o que faz a diferença é a nossa atitude perante o mundo. Que a vida vale a pena mesmo quando a gente não corre, mas dança os movimentos cotidianos. "Como uma onda no mar..."

segunda-feira, 22 de março de 2010

Lançamento LE MI na PELU


Dia 09 de março lançamos nossa primeira coleção na PELU, em São Paulo. Estar na PELU era um sonho para nós, realizado quando ainda somos tão novos e que sem dúvida veio comprovar que nossa estrela está brilhando e que nossa proposta tem tudo para dar muito certo.


Aliás, tudo, desde o primeiro contato com Helena Linhares, dona da PELU, mulher de personalidade e estilo incríveis, foi encantado. A química entre as marcas PELU e LE MI aconteceu de cara e ali, no clima delicioso do bar que fica nos fundos da loja, saboreando uma limonada suíça geladíssimana para refrescar este finalzinho de calorão paulistano.


Helena e eu sentamos para conversar e, alguns minutos depois, já havíamos fechamos a nossa parceria. Nada mais gostoso do que conversar com gente inteligente, interessada, antenada, sobre o que acreditamos que é tendência de comportamento e o que de verdade importa nesta vida. Trocar idéias, escutar o outro e dividir nossos pensamentos mais sinceros, com liberdade.



Gente que se interessa por gente, pessoa que consegue, no meio desta vida louca que levamos, estar presente de verdade, ali, de corpo e alma.
São estes momentos que fazem o trabalho e – sem medo de exagerar- a nossa própria existência valerem a pena.


É neste clima que estreamos nossas peças em multimarcas e convidamos todos nossos amigos e clientes e nos visitarem na PELU, que além de nossas jóias, está com uma coleção incrível para o inverno de 2010! Tem que conferir!

PELU: Alameda Lorena, 1257, casa 2, Baixo Jardins, São Paulo, tel (55 11) 38911229



segunda-feira, 1 de março de 2010

Entre, fique à vontade e seja muito bem vindo!

Ano novo é uma delícia – as esperanças estão renovadas, é verão, o sol está brilhando, as pessoas estão mais felizes e mais cheias de vida, de sonhos, de idéias, de planos.

É com este espírito que começamos nosso 2010 na LEMI – muito felizes com o resultado do lançamento da nossa primeira coleção no finalzinho do ano passado e com muito ainda a realizar neste novo ano.

A estréia deste blog é algo que pensamos com muito carinho e que criamos para estar mais próximos de você. Afinal, as pessoas e suas emoções são o foco do nosso trabalho.

Mais do que falar de jóias, a proposta da LEMI é trazer uma nova forma de falar de sentimentos. Uma forma genuína e simples. Porque acreditamos que as melhores coisas da vida são justamente as mais simples e mais genuínas.

Neste espaço, falaremos de assuntos que acreditamos que podem fazer deste mundo um lugar mais feliz de se viver. Por isso, apresentaremos um pouco de tudo, moda, filosofia, meio ambiente e - é claro - jóias e tudo o que acontece de mais vanguardista neste mundo fascinante de metais de pedras preciosas.

Gostamos de falar que a LEMI apresenta caminhos de sustentabilidade emocional. Queremos trazer elementos que inspirem o seu dia-a-dia. Nada pensando pesado, restrito, politicamente correto ou socialmente aceitável. Tudo valorizando a liberdade, a individualidade de cada um e mais importante, nosso estilo pessoal.

Por isso, é com muita alegria que abrimos a porta para 2010, desejando a todos os nossos leitores, clientes, amigos e parceiros que este ano entre com muito estilo, seja muito bem vindo e chegue recheado de muita inspiração e muitos sorrisos!

Carol Ururahy